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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Canon disponibiliza livro de fotografia para download gratuito

Para quem ama fotografia, não há nada que se compare a aprender com quem entende do assunto. Pensando nisso, a Canon junto com seu programa educacional, o Canon College, disponibiliza gratuitamente o e-book “Técnicas de Aprimoramento para iniciantes”.
Divulgação
Créditos: Divulgação
Técnicas de Aprimoramento em Fotografia está disponível para download
Um livro para iniciantes, que procuram desvendar os segredos da fotografia, através de uma leitura que abrange desde  cuidados com equipamento até questões de composição, dando uma visão didática de elementos importantes para a fotografia.
Para aqueles que querem aprender mais sobre fotografia, venham para as aulas presenciais Canon College, o programa educacional da Canon do Brasil , oferece um curso menor duração e com valores acessíveis nas principais cidades Brasil.
Confira a programação:
 São Paulo
Canon do Brasil - infos

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Piloto consegue fotografia única de tempestade

No domingo à noite, Phoenix, nos Estados Unidos, registou uma das maiores trovoadas de sempre.

© Twitter Tyler Herrick
MUNDO ESTADOS UNIDOSHÁ 3 HORASPOR INÊS ESPARTEIRO ARAÚJO
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Nos momentos em que isto aconteceu, houve um piloto da companhia aérea Southwest Airlines, Ryan Vermillion, que conseguiu captar tudo o que se estava a passar.
“Tirei a fotografia a mais ou menos 11 mil pés depois de termos levantado voo de Phoenix. Fizemos de tudo para sairmos do aeroporto o mais cedo possível, mas acabámos por ser os últimos a conseguir levantar voo. Assim que nos virámos para leste, ficámos com uma grande vista à nossa frente!”, contou.
“Tive de usar o modo panorâmico para conseguir captar tudo aquilo e afinal a fotografia ficou mesmo boa!”, concluiu contente.
Apesar de ter sido Ryan a tirar a fotografia, foi um dos assistentes de bordo, Tyler Herrick, que a partilhou no Twitter.
Desde que a publicou nas redes sociais, não demorou muito até o momento se tornar viral.

domingo, 21 de agosto de 2016

sábado, 20 de agosto de 2016

Você sabe o que é depreciação na fotografia?

Vika Viante te explica o conceito de depreciação e como aplicá-lo na fotografia

Foto: Julian Santa Ana
Foto: Julian Santa Ana
Existem alguns conceitos da contabilidade e administração que na prática podem ser um tanto embaraçosos de se aplicar, mas que é importante conhecermos a definição, pois isso pode aumentar a nossa noção global de um negócio fotográfico.
Um desses conceitos é o da depreciação, que trocando em miúdos trata-se da divisão do valor que custou seu equipamento pelo tempo de você vai utilizar ele. Ou seja, divida o valor que você pagou um corpo de câmera, por exemplo, pelo número de anos que você irá utilizar ele e depois divida por doze e isso resultará em um valor que seria supostamente uma parcela mensal que você deveria depositar em uma determinada conta para que no momento exato que seu equipamento não prestasse mais você tivesse o valor financeiro completo para comprar uma peça nova igualzinha a que você já usou.
Foto: William Iven
Foto: William Iven
Esse cálculo leva em consideração que você utilizará sua câmera até o ultimo clique possível e que a partir disso ela deve ir para o lixo ou ser vendida como sucata. Admite-se abater desse cálculo o valor pelo qual você venderia esse equipamento ao final da linha do tempo, tanto como produto usado ou simplesmente como sucata.
A partir do entendimento do conceito surgem diversas controvérsias, tais como a correção do valor do dinheiro no tempo, inflação, a decisão de não comprar um equipamento equivalente e a hipótese do produto se tornar obsoleto antes do tempo, estragar ou gerar manutenção. Tudo isso é impossível de se precisar, por mais seguro e sistemático que você seja.
Foto: Alejandro Escamilla
Foto: Alejandro Escamilla
Por fim quero dizer que a importância de sabermos esse tipo de conceito, por mais que não estejamos colocando exatamente em prática, gira em torno da consciência do custo do nosso trabalho e mais precisamente para saber que a cada clique temos um determinado custo inerente. Isso pode te ajudar a ponderar diversas decisões, tais como a compra de um equipamento usado ou simplesmente se devemos emprestar ou não equipamentos dos outros ou para os outros.
Sobre o Autor
Vika Viante é fotógrafo e administrador, formado pela Escola Portfólio de Fotografia e pela FAE Business School respectivamente, ambas em Curitiba-PR. Atua como administrador financeiro e fotógrafo. Um pouco mais do trabalho dele pode ser encontrado no site www.vikafotografia.com, também na Fan Page do Facebook (/vikafotografia) e no Instagram (@vikafotografia).

http://photos.com.br/voce-sabe-o-que-e-depreciacao-na-fotografia/

Dia Mundial da Fotografia: a história de 10 imagens de luta

Ferramenta de denúncia e memória histórica, a fotografia já foi utilizada para marcar diversos movimentos populares
São Paulo (SP), 
Exército Zapatista - 1994 / Juán Popoca


Nesta sexta (19), é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, homenagem à invenção do daguerreótipo, o primeiro processo fotográfico desenvolvido pelo artista e inventor francês Louis Daguerre, em 19 de agosto de 1837.
Mais tarde, em janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo mais sofisticado e, em 19 de agosto do mesmo ano, o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente "grátis para o mundo".
Com seu aprimoramento e democratização, a fotografia se tornou não apenas uma ferramenta para criação de memória histórica, mas como uma forma de denunciar violações de direitos humanos em conflitos e disputas de poder ao redor do mundo. 
Essa arte tem sido motivação de protestos políticos e até mesmo de decisões governamentais, como as fotografias da Guerra do Vietnã, que foram de grande importância para o movimento de contracultura norte-americano. 
Relembre aqui algumas fotos históricas para os movimentos populares e para a esquerda mundial:

1. A Passeata dos Cem Mil - Evandro Teixeira - 1968

Evandro Texeira é um dos principais fotojornalistas brasileiros que registram a repressão da ditadura militar brasileira. A foto acima, clicada durante a Passeata dos Cem Mil, mobilização estudantil pelo fim do regime militar em 1968, tornou-se um símbolo do movimento pela democracia.
Ela foi publicada na primeira página do Jornal do Brasil, veículo onde Teixeira trabalhou por mais de 40 anos.

2. Marina Ginesta no último piso do Hotel Colón Barcelona, durante a Guerra Civil Espanhola - Juan Guzmán - 1936

A jovem guerrilheira Marina Ginesta, nascida na França em 1919, foi clicada pelo fotógrafo Juan Guzman em um dos registros mais simbólicos da Guerra Civil Espanhola.
Marina fazia parte da juventude socialista que lutou contra o nazifascismo na Espanha, após se mudar para o país com seus pais aos 11 anos e poucos anos depois se filiar ao Partido Socialista Unificado da Catalunha. Ela sobreviveu à guerra, vindo a falecer somente em 2014, com 94 anos de idade.

3. A luta pela terra - Sebastião Salgado - 1996

A luta pela terra do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) foi fotografada em um ensaio do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado em 1996. O ensaio foi publicado no livro Terra, publicado em 1997 pela Companhia das Letras.
O livro foi comercializado em conjunto com o CD de mesmo nome do Chico Buarque. Em virtude do projeto ser repleto de imagens de famílias e manifestações sem-terra, Sebastião Salgado decidiu ceder os direitos autorais da edição brasileira ao MST. 

4. Bandeira Soviética no Reichtag -  Yevgeny Khaldei - 1945

Uma das imagens mais icônicas do século 20, o içar da bandeira soviética sobre o Reichstag alemão, em Berlim, marca o momento simbólico da queda do regime nazista pelas tropas soviéticas, em 2 de maio de 1945.
A foto na verdade é uma reconstituição de um primeiro hastear da bandeira, já que a ação já havia acontecido alguns dias antes.
O fotógrafo tirou cerca de 30 fotografias até escolher a imagem que marcaria tomada de Berlim, que foi posteriormente editada com as colunas de fumaça.
Khaldei justificou a manipulação com a necessidade da propaganda contra o regime nazista. O fotógrafo, judeu, perdeu o pai e três irmãs para o nazismo. 

5. Martin Luther King na marcha de Selma a Montgomery - Stephen Somerstein - 1965

 
Stephen Somerstein era um estudante universitário de 24 anos quando fotografou Martin Luther King na marcha de Selma a Montgomery, no Alabama.
As três manifestações (tentativas de marchar por 85 quilômetros que tiveram início no dia 7 de março de 1965) foram um marco no movimento pelos direitos civis dos negros dos Estados Unidos, que levou à aprovação da Lei dos Direitos ao Voto de 1965, uma conquista histórica do movimento negro.
O Movimento pelo Direito ao Voto de Selma foi organizado por afro-americanos locais que formaram a Liga de Eleitores do Condado de Dallas.
Eles pediram a ajuda de Martin Luther King Junior para realizar a marcha que também protestava contra o assassinato do ativista negro Jimmie Lee Jackson, durante uma marcha noturna em Marion, também no Alabama.
Os manifestantes foram duramente reprimidos pela polícia, mas a marcha conquistou atenção midiática nacional, e foi completada no dia 25 de março. 

6. Índia Tuíra encosta seu facão no rosto do diretor da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes - Autoria Desconhecida - 1989

 
Em 1989 ocorreu uma audiência pública em Altamira, Pará, para discutir a construção da Usina Belo Monte - Kararao, localizada no Rio Xingu.
Durante a audiência, percebendo que os gritos dos guerreiros caiapós que criticavam a construção da usina por conta do grande impacto ambiental não eram ouvidos, a india Tuíra encostou a lâmina de seu facão no rosto do então presidente da Eletronorte, José Muniz Lopes.
A índia ainda exigiu explicações do direotr da FUNAI sobre as perseguições que o povo indígena vinha sofrendo na região. 

7. Guerrilheiro Heroico - Alberto Korda - 1960

A icônica imagem de Che Guevara foi clicada pelo fotógrafo cubano Alberto Korda no dia 5 de março de 1960, durante uma cerimônia fúnebre que homenageava as vítimas da explosão de um barco em Havana, Cuba.
O fotógrafou registrava o evento para o jornal Revolución, e fez das versões do revolucionário argentino, uma na horizontal e outra na vertical, mas nenhuma das duas foi utilizada pelo jornal, e o fotógrafo as manteve em seu arquivo pessoal.
Em 1967, enquanto Che combatia o exército boliviano na tentativa de expandir os ideais da Revolução Cubana para toda a América Latina, o editor Gianfranco Feltrinelli contatou Korda em busca de retratos do guerrilheiro, e o fotógrafo o presenteou com duas cópias da fotografia, que foram editadas e espalhadas em cartazes poucos meses depois, quando foi anunciada a morte de Che.
Um ano mais tarde, o artista irlandês Jim Fitzpatrick usou a foto para criar a consagrada imagem em alto contraste, e a registrou em domínio público. 

8. Refugiados do Kosovo - Carol Guzy - 2000

 
Em 2000, a fotógrafa estadunidense Carol Guzy fotografou o refugiado do Kosovo Agim Shala, de dois anos de idade, sendo passado para sua família através de uma cerca de arame farpado.
A fotografia recebeu o Prêmio Pulitzer em 2000 e ganhou mais notoriedade em 2015, com o aumento expressivo do fluxo de refugiados causado pela crise humanitária e migratória mundial.

9. Guerra do Vietnã -  Huynh Cong "Nick" Ut - 1972

A imagem mais famosa da Guerra do Vietnã foi feita pelo fotógrafo Huynh Cong "Nick" Ut, da Associated Press. Na fotografia, a menina Kim Phuc fugia da explosão de uma bomba de Napalm jogada pelo exército norte-americano. 

10. Exército Zapatista - Juán Popoca - 1994

A fotografia do mexicano Juán Popoca mostra a formação do exército Zapatista, inspirado na luta do revolucionário Emiliano Zapata contra o regime autocrático de Porfirio Diáz, na qual a Revolução Mexicana de 1910 foi encadeada.
A partir de 1994, os zapatistas se mostraram para além das montanhas de Chiapas com capuzes pretos e armas nas mãos se posicionando contra o Bloco Econômico do Nafta (acordo de livre comércio entre México, Estados Unidos e Canadá).
O movimento defenda uma festão autônoma e democrática de território, com partilha da terra e da colheita. 
Edição: Camila Rodrigues da Silva
https://www.brasildefato.com.br/2016/08/19/dia-mundial-da-fotografia-a-historia-de-10-imagens-de-luta/

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Já fotografou hoje? O Dia Mundial da Fotografia assinala-se hoje


Já fotografou hoje? O Dia Mundial da Fotografia assinala-se hoje
Em Dia Mundial da Fotografia, a Rádio Comercial foi conhecer a casa-estúdio de um dos pioneiros da modalidade em Portugal, Carlos Relvas, e ainda saber que actividades marcam o dia no Centro Português de Fotografia, no Porto.

O desenvolvimento da fotografia em Portugal está associado a Carlos Relvas, lavrador abastado que viveu na Golegã no século XIX. «Uma figura ilustre, uma mente brilhante, um homem eclético, pioneiro, curioso e apaixonado pela fotografia, entre outros temas», é assim que Isabel Sucena, uma das guias da casa estúdio Relvas, define o fotógrafo.

Foi membro da sociedade francesa de fotografia, viajou pelo mundo e teve acesso a técnicas e processos inovadores que trouxe para terras lusas. «Ele [Carlos Relvas] trouxe para a Golegã técnicas inovadoras, entre as quais alguns processos que o limitavam mas que eram usados para o processo de revelação, um suporte que à época era em vidro. Introduziu e divulgou em Portugal o método da fototipia, que lhe permitiu fazer cópias com boa qualidade das fotografias que tirava e apresentá-las pelo mundo», explica Isabel.

Sem poupar elogios, a guia lembra que o espólio inclui retratos dos diferentes estratos sociais da altura: desde reis e rainhas até mendigos da zona, e que fotografou apenas por paixão, considerando-se amador, incluindo animais, paisagens e monumentos. Entre invenções de aparelhos, foi várias vezes medalhado em exposições internacionais, colaborou na realização de exposições e na organização de clubes de fotografia e ainda publicou sobre o tema. Numa fase mais avançada da sua carreira passou a utilizar câmaras com lentes rápidas para poder captar movimento e actividade, o que o tornou um fotógrafo moderno para o século XIX.

As visitas ao museu são acompanhadas e duram aproximadamente uma hora, com 15 minutos de um filme sobre Carlos Relvas. Para assinalar o Dia Mundial da Fotografia, a casa-estúdio organizou uma doação de máquinas de particulares para ajudar a explicar a «evolução da fotografia até ao nosso século, principalmente aos jovens que nem se lembram da utilização do rolo», convida Isabel Sucena.

Bernardino Castro, director de serviços do Centro Português de Fotografia, no Porto, único no país e um dos poucos no mundo, explica que actividades é possível encontrar hoje para assinalar a efeméride naquele espaço: «O Centro Português de Fotografia decidiu fazer uma oficina infanto-juvenil que tem como tema a persistência do olhar e a construção de taumatrópo que as crianças levam para casa. Além desta oficina, há um concurso em parceria com a Irmandade da Torre dos Clérigos em que os visitantes retiram imagens da Torre ou do interior que serão depois avaliados por um júri e expostas em local a definir. Temos também um passatempo em que oferecemos brindes conforme o número de visitante no centro.»

Para o director, o sucesso de uma boa imagem vem de «questões inatas, arte, esforço, trabalho e estudo», acrescentando que a expressão amadorismo é evitável uma vez que há «amadores que tiram muito boas imagens.»

O primeiro Dia Mundial da Fotografia foi assinalado em 1839 para celebrar a invenção do daguerreótipo, o primeiro procedimento fotográfico a ser conhecido, inventado por Louis Daguerre.

http://radiocomercial.iol.pt/noticias/63100/ja-fotografou-hoje-o-dia-mundial-da-fotografia-celebra-se-hoje